Entidades médicas enviaram ao Ministério da Saúde um novo alerta sobre o baixo estoque de cinco medicamentos de uso hospitalar e pré-hospitalar. As associações que assinam o documento pedem que a pasta ajude na regulação do mercado.
Em abril, a Folha já tinha mostrado que a pasta estava recebendo alertas de baixo estoque de dipirona injetável em municípios e unidades hospitalares.
Os avisos formais naquele mês haviam sido feitos pelo Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) e por seis entidades médicas.
“Ratificamos nosso pedido, de solicitar respeitosamente, que sejam adotadas ações coordenadas no sentido de contribuir com a regularidade da comercialização dos medicamentos, tendo em vista todas as implicações e prejuízos clínicos que a ruptura de estoque pode ocasionar”, disse as entidades.
Assinam a nota a Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) , ISMP (Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos), Rebraensp (Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente), SBA (Sociedade Brasileira de Anestesiologia), SBRAFH (Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde), Sobrasp (Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente).
Erika Facundes, presidente do departamento de farmácia da Amib, disse que já há unidades hospitalares -em Pernambuco, por exemplo-, com falta de medicamentos. Os remédios que constam na lista são dipirona, neostigmina, atropina, amicacina e ocitocina. Todos são injetáveis.